OPERAÇÃO PIRACEMA COÍBE A PESCA PREDATÓRIA DURANTE PERÍODO DE REPRODUÇÃO DE PEIXES EM EXTREMA
Durante as ações serão utilizadas embarcações, drones e outras ferramentas tecnológicas, potencializando a fiscalização A Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, em conformidade com...

Durante as ações serão utilizadas embarcações, drones e outras ferramentas tecnológicas, potencializando a fiscalização
A Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, em conformidade com as legislações federais e estaduais, deu início em novembro à “Operação Piracema”, realizada até o dia 28 de fevereiro, que busca coibir a pesca predatória de peixes durante o período de reprodução de espécies nativas. No município, a ação é coordenada pelo 2º Grupamento de Meio Ambiente, que mobiliza militares para conscientização de pescadores.
O foco da Operação Piracema é fiscalizar os possíveis locais de pesca às margens dos Rios Jaguari e Camanducaia, que possuem curso d’água no território de Extrema. O objetivo é impedir a pesca predatória (prática que captura mais peixes do que a natureza consegue repor) de espécies nativas da região, como o mandi, barbado e a traíra.
A operação segue até o dia 28, conforme preveem as portarias 154, 155 e 156 do Instituto Estadual de Florestas (IEF). Neste período, é permitida apenas a pesca de espécies exóticas e híbridas no limite de 3kg diários, mais um exemplar. Entre as restrições também estão a captura e comercialização de peixes em extinção ou abaixo do tamanho permitido e o uso de redes e outros equipamentos que possam pescar vários espécimes de uma só vez.
Entre as ações, estão a fiscalização do comércio de pescado in natura e a realização de campanhas educativas para a conscientização sobre a importância do período de defeso, também chamado de “Piracema”. Esta é a época mais importante para a reprodução dos peixes, que se deslocam para as cabeceiras dos rios para desovar e manter o ciclo reprodutivo.