Considerada o “mal do século” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão ainda é um desafio para os profissionais da saúde e pacientes. Em Extrema, o tratamento público para a doença é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), nos ambulatórios e no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Atualmente, dos 253 pacientes atendidos pelo CAPS, 48 foram diagnosticados com transtornos depressivos.
Com uma equipe que conta com dois psicólogos, o CAPS atende, essencialmente, os casos de depressão grave, geralmente quando outros tipos de tratamentos (PSF ou
ambulatório) não obtiveram o efeito esperado. O CAPS oferece diversos recursos terapêuticos, individuais e em grupo, orientados por sua equipe multiprofissional.
Para cada pessoa é desenvolvido um Projeto Terapêutico Singular (PTS), um roteiro de atendimentos e atividades direcionadas que podem ser semanais ou até diárias e que possuem em comum o objetivo de superar o sofrimento e recuperar a autonomia, ajudando a pessoa a criar novas condições e sentidos para vida. No PTS, além da pessoa em sofrimento, também é atendida a sua família, o que torna o tratamento mais eficaz.
Segundo a OMS, cada dólar investido na ampliação do tratamento para depressão e ansiedade leva a um retorno de 4 dólares devido a melhorias de saúde e da capacidade de trabalho.
01 de julho de 2024
01 de julho de 2024
01 de julho de 2024